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Mioma Uterino

Mioma ou Leiomioma

São tumores benignos do útero.

É o tumor ginecológico mais comum em mulheres na idade reprodutiva. Atinge até 50% das mulheres em idades de 30 a 50 anos. São responsivos aos hormônios, principalmente ao estrogênio, que parece fazê-los crescer.

Comprometem em média 2 a 3 vezes a mais a raça negra quando comparado às mulheres asiáticas e brancas. Podemos citar como fator de risco a nuliparidade, hereditariedade, obesidade, anovulação crônica, diabetes e pressão alta.

Os miomas são tumores que se desenvolvem através de uma célula do músculo que cresce de maneira desordenada, formando um nódulo duro no meio das fibras musculares do útero (miométrio). Conforme ele cresce empurra as fibras e estruturas ao seu redor. Não são todos os miomas que causam sintomas, depende da localização e do tamanho o mioma.

Sintomas comuns

  • Aumento do fluxo menstrual em quantidade e tempo.
  • Sangramento ao longo do ciclo menstrual, com ou sem coágulos.
  • Quando o mioma é grande e comprime estruturas adjacentes pode levar a pressão na pelve, aumento do abdome, micção frequente, dificuldade para evacuar, dor durante a relação sexual e outros.

Como o mioma se origina de uma célula do miométrio, ele pode se originar em qualquer parte do músculo do útero, e esta localização que será responsável pelos sintomas que ele acarretará. Nomeamos os miomas de acordo com a sua localização no miométrio. Abaixo observe uma ilustração que mostra os tipos de miomas existentes.

Classificação dos miomas (de acordo com a localização no miométrio onde se originou)

  1. Mioma submucoso: cresce projetando-se para a cavidade uterina, empurrando o endométrio (sangramento e cólica são os principais sintomas).
  2. Mioma intramural: cresce no meio da parede uterina (pode causar cólica ou não dar sintomas).
  3. Mioma subseroso: cresce projetando-se para a parte externa do útero, em direção a serosa (membrana que recobre o útero) comprimindo assim os órgãos adjacentes ao útero (bexiga e intestino).
  4. Mioma pediculado: cresce muito próximo a serosa uterina e ficam “pendurados”, presos por um pedículo, podendo ser confundidos com tumores ovarianos.

Miomas e Infertilidade

Apesar de até 10% dos casos de infertilidade estar associados aos miomas, apenas 3% dos casos ele é o único responsável. Na maioria dos casos coexistem afecções que estão presentes nestes pacientes, como a endometriose.

Miomas e Cirurgia

Nem todo mioma tem indicação cirúrgica.

Devemos levar em consideração diversos fatores para a cirurgia:

  • Idade e desejo de gravidez
  • Localização do mioma
  • Tamanho
  • Quantidade dos miomas
  • Sangramento
  • Presença de anemia

Após a individualização do paciente, é possível traçar junto a ele uma programação cirúrgica.

As cirurgias podem ser por vídeo histeroscopia, vídeo laparoscopia e cirurgia laparotômica (convencional – abdominal).

Miomectomia e Fertilidade

Diante dos novos estudos, a conduta cirúrgica tem mudado muito nos últimos anos. Antigamente pensava-se que todos os miomas eram cirúrgicos. Os trabalhos atuais mostram que os danos causados na cirurgia, em alguns casos, não compensam. Estes são danos no miométrio, endométrio, na vascularização do útero e as aderências em consequência da cirurgia.

Estima-se que no pós-operatório, a formação de aderências abdominais ocorre em mais de 55% das cirurgias.

Miomas com componente submucoso sempre são cirúrgicos (preferencia a cirurgia por vídeo histeroscopia).

Estudos mostraram que em grupos selecionados não houve diferença significante em taxas de gravidez dos pacientes que foram submetidas à miomectomia das que não realizaram.

Assim, a cirurgia (miomectomia) por via abdominal ou laparoscopia nem sempre é a melhor opção.

Mulheres com desejo de gravidez e mioma devem sempre consultar um especialista em medicina da reprodução para orientação.

Videohisteroscopia para Miomectomia

Este procedimento esta indicado para retirada de MIOMAS SUBMUCOSOS.

Não são todos os miomas submucosos que podem ser excisado por vídeo histeroscopia, depende do tamanho, localização e porcentagem do mioma com o componente submucoso.

A correlação da vídeo histeroscopia no ambulatório com exames de imagem (ultrassonografia e ressonancia magnética da pelve) é muito importante para o planejamento cirúrgico.

Nos grandes miomas submucosos, em alguns casos é necessário um segundo tempo cirúrgico para excisão total do mioma.

Videolaparoscopia para Miomectomia

Este procedimento cirúrgico é realizado por via abdominal com introdução de manipulador uterino por via vaginal. É realizado em centro cirúrgico sob anestesia geral.

Somente miomas pediculados ou miomas com componente subseroso sao indicacoes para esta tecnica.

Como o acesso por video laparoscopia é por incisoes na pele de 5 a 10mm, miomas maiores devem ser fracionados ou morcelados para sua retirada (figura abaixo).

Os outros miomas também podem ser excisados por videolaparoscopia, mas a técnica cirúrgica pode ser complexa e o dano uterino pode exacerbado.

Embolização de Miomas

Este procedimento NÃO DEVE SER INDICADO A MULHERES COM DESEJO DE GRAVIDEZ, suspeita de tumores ginecológicos malignos, reação alérgica a contraste, pacientes com insuficiência renal e doenças de coagulação do sangue.

Foi introduzida em 1995 e é uma alternativa a miomectomia e histerectomia em casos selecionados. Através da cateterização das artérias uterinas, atinge-se a arteria uterina e seus ramos, onde são despejados micro embolos, que seguem pela vascularização uterina e ovariana até que diminuam ou interrompam a passagem de sangue para os miomas e endométrio. Com isso os miomas “morrem” ou tem sua vascularização diminuida, regredindo de tamanho e reduzindo os sintomas.

Estudos mostraram que a embolização dos miomas aumenta o risco de aborto espontâneo, parto prematuro, insuficiência da placenta e hemorragia pós parto.

 

Convênios para Colposcopia, Videohisteroscopia e Inserção de DIU

Exames realizados na Policlínica de Botafogo | Telefone: 21 2295-4596

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